quarta-feira, 24 de junho de 2015

[Resistência Popular-MT] Nota de solidariedade da RP do Mato Grosso às ocupações da Izidora

#ResisteIzidora!

As companheiras e companheiros da Resistência Popular do Mato Grosso manifestam apoio e solidariedade à justa luta e resistência das milhares de famílias da Izidora!

Rodear de solidariedade as e os que lutam!

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#DespejoZero! #ResisteIzidora!

domingo, 21 de junho de 2015

Nota da FTA sobre a situação da Izidora, a escalada repressiva do governo Pimentel e as mentiras da mídia. Um chamado de solidariedade, não ao Despejo!


A Frente Terra e Autonomia vem a público demonstrar seu repúdio absoluto às práticas brutais e antidemocráticas do governo do PT (Partido dos Trabalhadores), através do governador Fernando Pimentel, contra as moradoras e moradores das ocupações da Izidora - Rosa Leão, Vitória e Esperança, em todo o processo de "negociação", na repressão do dia 19 de junho e na ameaça de um massacre a ser realizado.

CONTEXTUALIZAÇÃO: A QUESTÃO DA IZIDORA, AS PROMESSAS DE GOVERNO, A MESA DE NEGOCIAÇÃO E OS PODERES ECONÔMICO E ESTATAL

O então candidato a governador do estado Fernando Pimentel selou aliança com os movimentos sociais a partir da garantia da existência de espaços democráticos de negociação visando amenizar o drama do déficit habitacional em Minas Gerais sob a égide do lema “despejo zero”. No entanto, o agora eleito governador Fernando Pimentel, ainda que tendo instituído uma mesa de negociação entre os movimentos sociais, os moradores de ocupação, os empresários e o próprio governo tem se mostrado não um homem público preocupado com os direitos das cidadãs e cidadãos e principalmente as pessoas mais empobrecidas pelo capitalismo mas mais um facínora defensor daqueles que defendem o lucro e não a vida.

domingo, 14 de junho de 2015

Realizado o 1º Congresso da Frente Terra e Autonomia

Belo Horizonte, junho de 2015

Nos últimos meses de abril e maio de 2015 a Frente Terra e Autonomia realizou o seu Primeiro Congresso na cidade de Belo Horizonte, MG. Depois de pouco mais de um ano de existência, lado a lado com a luta das ocupações urbanas da Região Metropolitana – especialmente a Ocupação Guarani-Kaiowá, em Contagem – e com outras lutas e movimentos, foi realizado em quatro finais de semana o I Congresso da Frente Terra e Autonomia para avaliar sua breve trajetória e apontar novas perspectivas e orientações de atuação em suas lutas.



BREVE HISTÓRICO


Todo o Brasil se aqueceu depois das grandes jornadas de junho de 2013, numa onda de inquietação social, revolta popular e mobilização. Desse contexto de mobilizações e articulações dos movimentos sociais de esquerda, coletivos e pessoas, nasceram situações e momentos que possibilitaram o surgimento de novas articulações, novas relações e iniciativas. Particularmente a orientação libertária de luta se reaqueceu em todo o Brasil, e mais precisamente em Belo Horizonte ela se aproximou da luta por moradia nas ocupações urbanas que existem na região metropolitana da capital.

Manifesto da Frente Terra e Autonomia

Companheiras e companheiro de luta, abaixo apresentamos o Manifesto da FTA, que é o documento em que nos apresentamos e que traça o nosso posicionamento na luta em que nos inserimos.

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Vivemos em uma sociedade que transforma as diferenças em desigualdades. Essa sociedade é fundamentada em um histórico de opressões, que resultaram em um contexto permeado por desigualdades econômicas, sociais e políticas. A imposição de hierarquizações culturais, étnicas, de gênero e orientação sexual são mantidas e potencializadas pelos sistemas político e econômico de natureza capitalista. Essas opressões são diariamente combatidas por pessoas que sofrem diretamente com tais consequências, e é nesse sentido antiautoritário que a FTA se constitui, se organiza e atua.

A democracia representativa vende a ideia de que o Estado é a expressão do povo e orientado por decisões populares. No entanto, o aparelho Estatal é impróprio na medida em que subtrai da sociedade o debate, o entendimento e a capacidade decisória dos rumos de nossas próprias vidas, seja no que tange a ação individual ou coletiva. Na prática, o que acontece é que o Estado serve à manutenção de interesses e privilégios daqueles que detêm instrumentos de dominação econômica, política e simbólica. A consequência prática dessa dominação é o autoritarismo. Sendo o autoritarismo a neutralização das capacidades e condições das pessoas na construção dos rumos de suas vidas e da sociedade, nos opomos a todas as estruturas e relações que nele se baseiam.